OLIVIA DE HAVILLAND COM SUA IRMA DE JOAN FONTAINE |
Filha caçula da também atriz Lillian Fontaine, que só ficou na profissão durante alguns anos, trabalhando no teatro, Joan é a irmã mais nova da bicampeã de prêmios Oscar e Globo de Ouro Olivia de Havilland.
Junto com Shirley Temple, Maureen O'Hara, Luise Rainer, Gloria Stuart, Ann Rutherford, Deanna Durbin e sua irmã, Olivia de Havilland, Joan é uma das estrelas de Hollywood dos anos 30 que ainda estão vivas.
Primeiros Anos
Batizada como Joan de Beauvoir de Havilland, é filha mais nova de Walter de Havilland e de Lilian Augusta Ruse. O pai de Joan Fontaine, Walter, era abvogado e trabalhava no Japão.
Aos dois anos de idade, os pais de Joan se divorciaram. Joan tinha anemia na época e por indicação médica, sua mãe com suas filhas mudou-se para os Estados Unidos na cidade de Saratoga, Califórnia. A saúde de Joan melhorou rapidamente (assim como também a de sua irmã Olivia) e logo começou a tomar lições de dicção junto a sua irmã.
Joan e Olivia estudaram na Los Gatos High School e na Notre Dame Convent Roman Catholic Girls School em Belmont, Califórnia.
Em 1925 sua mãe se casou novamente, desta vez com George Fontaine, de quem anos mais tarde Joan "se apossaria" do sobrenome para usar no nome artístico.
Aos 15 anos, Joan voltou ao Japão onde viveu com seu pai durante dois anos. Quando voltou aos Estado Unidos, seguiu os passos de sua irmã Olivia e começou a aparecer em filmes, mas não obteve a permissão de sua mãe, quem preferia que fosse sua irmã quem usasse o sobrenome família. Foi quando Joan se viu forçada a inventar um nome (primero foi Joan Burfield, e finalmente Joan Fontaine.
Carreira
Joan fez sua estréia na peça "Call It A Day" em 1935 e logo recebeu uma oferta para firmar um contrato com a RKO.
Sua estréia no cinema foi um pequeno papel no filme "No More Ladies" (1935). Também foi selecionada para aparecer no primero filme de Fred Astaire sem Ginger Rogers pela RKO: "Senhora em desgraça" (1937), mas o filme foi um fracasso.
Continuou aparecendo em pequenos papéis durante em uma dúzia de filmes, e quando seu contrato expirou em 1939 não foi renovado. Neste mesmo ano se casou com seu primero marido, o ator britânico Brian Aherne.
Sua sorte mudou na noite em uma festa, onde jantava sentada ao lado do produtor David O. Selznick. Ela e Selznick començaram a discutir sobre a novela de Daphne du Maurier "Rebeca" e Selzinick a convidou para um teste para o filme de mesmo nome.
"Rebecca" marcou a estréia americana do diretor inglês Alfred Hitchcock, e, por sua performance neste filme, Joan foi indicada ao Oscar de melhor atriz, mas não venceu (Ginger Rogers que levou o prêmio naquele ano).
Em 1942, Joan e sua irmã foram nomeadas cada pelo Oscar de melhor atriz. Joan foi indicada com Suspeita, de Alfred Hitchcock e Olivia com A porta de ouro. Joan acabou levando a estatueta, mas recusou que irmã a cumprimentasse. Anos mais tarde o inverso ocorreria: Olivia ganhou o prêmio em 1947 e não deixou sua irmã cumprimentá-la. As duas ficaram brigadas durante anos.
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