Sharon Marie Tate (Dallas, 24 de Janeiro de 1943 — Los Angeles, 9 de Agosto de 1969) foi uma atriz norte-americana e uma das mulheres mais bonitas da Hollywood da década de 1960. Morreu de maneira trágica, brutalmente assassinada, aos oito meses de gravidez, pela notória Família Manson.
Modelo e atriz
Sharon foi a primeira de três filhas a nascer da união entre o coronel Paul Tate e Doris Tate. Aos seis meses, ganhou o seu primeiro concurso de beleza, sendo coroada Miss Tiny Tot de Dallas, Texas, sua cidade natal.
Os seus primeiros trabalhos na vida artística foram como modelo de comerciais, editoriais de moda e capas de revista, tornando-se uma das cover-girls mais conhecidas do país.
Sharon começou a chamar atenção no mundo do cinema com sua aparição em Não Faça Onda, de 1967, uma comédia hedonista com Tony Curtis e Claudia Cardinale, pelo seu corpo perfeito e seu lindo rosto , o que a levou a estrelar a comédia de humor negro A Dança dos Vampiros, de Roman Polansky, cineasta polonês com quem se casou em 1968 e formou um dos casais mais charmosos e populares do meio artístico nos Estados Unidos e na Europa, com seus passos perseguidos pela imprensa de todo o mundo.
Assassinato
Ver artigo principal: Caso Tate-LaBianca
Sharon Tate começava a atingir o superestrelato no final dos anos 1960, depois de ser uma das protagonistas do filme O Vale das Bonecas (1967), baseado no best-seller de Jacqueline Susann e do último filme da série Matt Helm, com Dean Martin, quando sua carreira e sua vida foram interrompidas por seu brutal assassinato e de mais três amigos, todos da sociedade de Los Angeles, dentro de sua própria casa por integrantes da Família Manson, comandada pelo psicopata Charles Manson, enquanto seu marido se encontrava na Europa, produzindo um novo filme.
Sharon estava então grávida de oito meses e meio de seu primeiro filho e seu assassinato foi considerado uma das maiores tragédias ocorridas na sociedade e na história criminal americana.
Charles Manson, o mentor intelectual da chacina, e seus assassinos, Charles “Tex” Watson , Susan Atkins e Patricia Krenwinkel, autores do que ficou conhecido como o Caso Tate-LaBianca, foram condenados à morte, pena depois comutada pelo estado da Califórnia em prisão perpétua. Todos estão presos até hoje, tendo sido negadas todas as petições de liberdade condicional através dos anos.
A morte da atriz e sex simbol Sharon Tate apresenta algumas características bastante particulares, quando não bizarras. Ao contrário de outras grandes figuras públicas assassinadas no século passado, como John Kennedy e John Lennon, Tate não morreu por ser Tate, por ser famosa. O responsável pela brutal chacina na residência de Roman Polanski, Charles Manson, talvez nem fizesse idéia de que a casa era habitada por uma celebridade, ou simplesmente não ligava. Tate morreu, de certa forma, desglorificada, sem o prestígio de ser presa de seu próprio sucesso.
Mas quais foram os motivos para tamanha perversidade, que vitimou não somente a atriz, como também aos parceiros com os quais desfrutava uma prazerosa noite entre amigos? Décadas depois, embora tudo esteja superficialmente resolvido, ainda existe a dúvida, ou uma força que nos impede de crer em uma história tão absurda.
Tate foi alvo de um louco, um satanista que acreditava, entre outras coisas, que músicas como Piggies e Helter Skelter, ambas do White Album dos britânicos The Beatles, eram mensagens destinadas exclusivamente a ele, indicando formas de agir e inimigos a bater. E foi pelo desejo de cumprir com suas obrigações que Manson e seu bando, que se auto-intitulava A Família, invadiram a mansão da Cielo Drive, em Hollywood, e promoveram este massacre em forma de ritual que terminou liquidando a vida e a carreira de uma das principais estrelas em ascensão na década de 1960.
A reprodução do fato, em si, foi e permanece sendo chocante até mesmo para os acostumados com Cinema-barbárie. Sharon, que na oportunidade tinha apenas 26 anos e estava grávida de oito meses – do próprio Polanski, até que se prove o contrário – foi baleada e esfaqueada, assim como os demais. Seu corpo foi perfurado 16 vezes e, em seguida, a atriz foi enforcada ao pé de uma escada.
Os assassinos confessaram, inclusive, que estiveram prestes a arrancar o bebê da barriga da atriz, por diversão. Com seu sangue e o dos demais, Manson e sua turma escreveram mensagens nas paredes. Em uma delas, a inscrição “Piggies” (Porcos, em inglês) indicava a denominação utilizada por Manson ao se referir aos negros, principal alvo de sua seita. No dia seguinte ao assassinato de Tate, Manson cometeria outro crime, seguindo praticamente a mesma metodologia. O alvo foi um casal de negros, dono de um supermercado daquela mesma região de Los Angeles. Depois de solucionado o caso, ele esclareceu que sua intenção era a de promover o início de uma terceira guerra mundial, a qual chamava de Helter Skelter, nome da música dos Beatles que, segundo ele, conteria o maior número de mensagens subliminares. A guerra em questão não seria entre nações ou religiões, mas entre cores. Negros contra brancos. Ele acreditava que algum negro seria acusado pelos assassinatos, fato que deveria desencadear a tal guerra.
Com o ocorrido, Sharon Tate pouco tempo teve para apresentar ao mundo o charme e a desenvoltura que demonstrara ter em filmes como O Vale das Bonecas e A Dança dos Vampiros. Foram apenas seis trabalhos creditados para o Cinema, além de aparições como figurante em alguns filmes e outros trabalhos para a televisão. Seu primeiro papel de destaque ocorreu em Eye of the Devil, de J. Lee Thompson, no qual contracenou com David Niven e Debora Kerr, mas o sucesso chegou depois de A Dança dos Vampiros. Nas filmagens deste, inclusive, foi que conheceu Roman Polanski, de quem se tornaria noiva.
No mesmo ano de A Dança dos Vampiros, Tate fez outros dois filmes. O mais popular deles foi O Vale das Bonecas, de Mark Robson. O filme, adaptação do best-seller homônimo de Jacqueline Susann’s, rendeu à atriz o estrelato, já que, ao contrário de trabalhos anteriores, era uma das protagonistas. Ela, porém, teria pouco tempo para aproveitá-lo. Faria apenas outros dois filmes, lançados em 1969, ano de sua morte. A perda rendeu a Polanski um grau ainda maior de pessimismo, claramente perceptível nos filmes que faria a seguir, como a sangrenta adaptação de Macbeth, peça de William Shakespeare.
o desgraçado do Charles Manson tinha era que ser torturado das maneiras mais brutais que existem até a morte por ter tirado de forma nojenta e sanguinária a vida da Sharon uma jovem e linda atriz que tinha tanto futuro como uma grande diva do cinema e uma vida inteira de felicidade pra ser aproveitada ao máximo! eu não consigo entender como um desgraçado como Manson pode ter cometido um crime tão cruél e ainda se vangloriar disso! que Sharon tenha em outra vida/dimensão a paz e a felicidade que lhe foram tiradas de maneira tão violenta e brutal em nosso mundo por um maniaco como Manson!Marcos Punch.
ResponderExcluir